terça-feira, 13 de maio de 2014

Sexo é cola - para alguns

Escolha com cuidado quem você leva para a cama, pois seu cérebro pode se amarrar mais do que você gostaria


Você é convidado a entrar em uma sala desconhecida. No quarto à sua esquerda você vê, à sua disposição, um belo exemplar do sexo feminino com quem você viveu, poucas horas antes, tórridas e repetidas cenas de amor. No quarto à sua direita há uma beldade igualmente atraente, mas que você nunca viu antes. A escolha é toda sua, e ninguém ficará sabendo. Esquerda ou direita?

A cena é um “teste de fidelidade”, e em 80% dos casos, o candidato escolhe a parceira com quem ele havia feito sexo anteriormente. Se os papéis dos sexos se invertem, as fêmeas são ainda mais fiéis ao parceiro anterior, e o escolhem 90% das vezes.

Os candidatos bem que poderiam ser humanos, mas o ser em questão é o arganaz-do-campo (Microtus ochrogaster), um tipo de rato corpulento fortemente social e monogâmico. Arganazes-do-campo vivem em colônias onde os indivíduos vivem agarradinhos. Após o acasalamento, macho e fêmea dividem o mesmo ninho, cuidam juntos da prole, mantêm os filhos adolescentes por perto, preferem a companhia um do outro à de qualquer desconhecido, e os “maridos” tornam-se agressivos em relação a outros machos. Basta uma sessão de sexo e dali para a frente outros candidatos a parceiros serão recusados, no melhor estilo “felizes para sempre” dos contos de fadas.

Em comparação, um primo próximo, o arganaz-montanhês (Microtus montanus), é associal, promíscuo, não busca contato físico com seus semelhantes, e não divide seu ninho. A fêmea cuida sozinha da prole e abandona os filhotes cedo. E novos parceiros serão sempre bem-vindos.

A diferença entre as duas espécies tão próximas está na maneira como seu sistema de recompensa responde ao sexo – mais especificamente, a hormônios liberados no cérebro durante o orgasmo: oxitocina nas fêmeas, e vasopressina nos machos. Indivíduos da espécie monógama possuem numerosos receptores para os hormônios no estriado ventral do sistema de recompensa, que permitem que o sistema seja ativado pelos hormônios liberados no orgasmo. Já o estriado ventral da espécie promíscua é insensível aos hormônios.

O resultado? A ativação do sistema de recompensa pelos hormônios do orgasmo não só estende o prazer do sexo como faz com que o bichinho associe o prazer àquele parceiro em particular, formando um vínculo afetivo com ele (ou ela). Quando o estriado ventral é sensível aos hormônios do orgasmo, o sexo funciona como uma baita cola – e querer estar na companhia do outro, como a gente sabe, é o primeiro passo para a formação de um casal estável. 

Mas se o estriado ventral é insensível aos hormônios do orgasmo, como nos arganazes-montanheses, nada feito: o sexo não leva à formação de vínculos afetivos. A não ser que eles recebam uma injeção no cérebro de um vírus que força a expressão de receptores no sistema de recompensa, o que transforma esses animais promíscuos em monógamos. Parece mágica – mas é ciência.

Humanos têm receptores para oxitocina e vasopressina em seu estriado ventral, o que nos coloca no grupo dos arganazes fiéis, ainda que a sensibilidade aos hormônios seja diferente entre indivíduos. De qualquer forma, considerando que nada disso acontece sem uma sessão de sexo, duas conclusões são certas. Primeira: escolha com cuidado quem você leva para a cama – porque periga o seu cérebro acabar mais amarrado do que você gostaria. E segunda: se você ficar mesmo amarrado, garanta a estimulação frequente do sistema de recompensa do (a) seu (ua) parceiro (a). É a maneira mais certa de assegurar o seu acesso permanente. E a sua exclusividade também…

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Células-tronco regeneram tecido cardíaco de macacos, diz pesquisa da Nature

Cientistas transplantaram com sucesso em macacos células do músculos do coração desenvolvidas a partir de embriões humanos. O resultado do estudo conduzido na Universidade de Washington, publicado na revista Nature desta semana, é um importante passo para o desenvolvimento de tratamentos para falência cardíaca.
Pesquisas anteriores com roedores já haviam apontado o potencial terapêutico de células do músculo cardíaco (cardiomiócitos) derivadas de células-tronco humanas na regeneração de partes doentes do coração. Ainda não se sabia, no entanto, se a técnica traria resultados semelhantes nos corações maiores dos primatas, ou se seria viável produzir cardiomiócitos em escala suficiente para o tratamento animais maiores. O estudo da Universidade de Washington prova que sim.
O pesquisador Charles Murry e sua equipe produziram 1 bilhão de cardiomiócitos a partir de células-tronco e os implantaram no coração de macacos que sofriam de falência cardíaca. Eles observaram significativa regeneração do tecido cardíaco danificado e perfeita compatibilidade eletromecânica dos cardiomiócitos enxertados com o coração dos primatas.
No entanto, em contraste com os estudos envolvendo roedores, os macacos tiveram episódios de arritmia, que precisa de acompanhamento e pode ser fatal. Os autores do estudo também recomendaram a condução de estudos mais amplos, que examinem os efeitos da técnica em casos de infarto (áreas onde houve a morte do tecido cardíaco), antes que a técnica seja explorada clinicamente.

domingo, 11 de maio de 2014

Brasileiras aderem à moda de cabelo azul para atrair parceiras


Um filme que já saiu de cartaz há cinco meses dos cinemas, que conta a história de duas jovens que se apaixonam, tem servido de inspiração para garotas brasileiras que querem atrair parceiras.
Cabelo azul é usado para atrair parceiras (Crédito: Reprodução)
"Azul é a Cor Mais Quente" conta a história de duas jovens que se apaixonam e vivem uma tórrida história de amor. Uma delas tem o cabelo pintado de azul. Com classificação indicativa de 18 anos, o filme já está disponível no youtube o que tem espalhado a nova moda entre as meninas que usam o artifícil para mandar a mensagem subliminar de sua sexualidade.

Para chegar ao tom azul 'bic', a maioria comete extremos como utlizar o papel crepom como coloração, outras usam tintura específica. Na última parada gay em São Paulo, alguns homens também utilizaram o artifício atrair parceiros também.

domingo, 6 de abril de 2014

VOLTEI!!!

No dia 17.03 iniciei um trabalho como Professor de Biologia e Química na Escola Estadual Renee Menezes no Camping Clube.
A Direção, Coordenação, Funcionários e Alunos que me receberam com carinho o meu muito obrigado pela acolhida.
Podem ter a certeza que tudo farei para não desmerece-los e tenham em mim muito mais que um professor, um amigo grato.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

SAUDADE DAS AULAS DE BIOLOGIA

Daqui cem anos não importará: 
o tipo de carro que dirigi, 
o tipo de casa que morei, 
o tipo de roupas que vesti e
nem quanto eu tinha depositado no banco. 

Mas o mundo poderá estar um pouco melhor, isso porque: 
fui importante na proteção da vida e na formação de pessoas: fui BIÓLOGO, fui PROFESSOR. 

Clique Ciência: Para que serve o hímen? Quais são os tipos que existem?

"O hímen não tem função orgânica, não serve para proteger de infecções, não faz diferença alguma. Ele apenas existe, anatomicamente, na vagina da mulher", explica Carolina Ambrogini, ginecologista e sexóloga coordenadora do Centro de Sexualidade Feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Veja a materia aqui completa:

terça-feira, 10 de setembro de 2013

SARDINHA: ALIADA ESPECIAL DO CÉREBRO

Assim como outros peixes de água fria, a sardinha é rica em ácidos graxos ômega-3 (EPA e DHA), reconhecidos por seu poder antioxidante, anti-inflamatório e antiaterosclerótico. Esses ácidos aumentam a atividade cerebral, modulam a hiperatividade e a depressão e ainda melhoram o desempenho cognitivo. Isso tudo porque a gordura do bem, da qual a sardinha é uma das mais ricas fontes, serve para encapar os neurônios, protegendo-os e facilitando a comunicação entre eles. O cérebro humano é constituído de 65% de gordura, sendo a maior parte composta por DHA, substância fundamental para a constituição do córtex cerebral.
A capacidade de reduzir a concentração de radicais livres no organismo o que faz do peixe um alimento-chave para prevenir e auxiliar no tratamento de problemas relacionados à estrutura cerebral. Graças à sua função antioxidante, ele diminui consideravelmente as lesões nos neurônios. Para ajudar, é um alimento barato e facílimo de encontrar.
Os ácidos graxos da sardinha também fazem bem a outras partes do corpo, além do cérebro. O consumo regular de peixes ricos em ômega-3 pode diminuir em até 40% o risco de problemas cardiovasculares. No pulmão, essas substâncias melhoram a transferência de oxigênio em pessoas com insuficiência respiratória ou em fumantes. A suplementação de ômega-3 em fumantes pode auxiliar na prevenção da doença pulmonar obstrutiva crônica, a DPOC . Os ácidos graxos também auxiliam na proteção das células fotossensíveis dos olhos, prevenindo contra a degeneração da mácula — a parte da retina que é responsável pela percepção dos detalhes. Por fim, a vitamina D, presente na sardinha, também auxilia na absorção intestinal do cálcio e do fósforo ingeridos pela alimentação, essenciais para a saúde dos ossos.
Quanto você precisa consumir

O ideal é consumir 150 gramas — o equivalente a 1 filé de peixe médio — pelo menos uma vez por semana. Opte sempre pelo alimento cozido, assado ou grelhado. No processo de fritura, há uma alteração na molécula de ômega-3, o que diminui suas propriedades antioxidantes. O excesso de óleo também faz que o alimento se torne muito calórico. Ervas e especiarias, como coentro, sálvia, tomilho, entre outras, aumentam a ação benéfica do peixe no organismo e ainda valorizam o sabor do prato. Uma boa pedida é acrescentar um fio de óleo de gergelim quando a sardinha já estiver pronta para o consumo. Ele potencializará a atividade do ômega-3.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Homens turcos estão recorrendo a implantes para ter um bigode maior.


Médicos retiram cabelo do couro cabeludo e reimplantam abaixo do nariz, em um procedimento chamado extração de unidades foliculares.
Uma operação simples custa a partir de uma quantia equivalente a R$ 5 mil.
A técnica está se tornando popular até no exterior. Agências vendem pacotes que incluem passagens aéreas, hospedagem e o implante.
Foto: BBC
O bigode simboliza muitas coisas diferentes para os homens turcos