quinta-feira, 30 de abril de 2009

GRIPE SUINA

GRIPE SUINA

O que é a Gripe Suína?
Trata-se de um Vírus de gripe que atinge porcos, mas que como todo vírus de gripe, evolui a cada geração. Até então a ciência acredita que alguma mutação aconteceu dentro dos porcos e de alguma forma, se espalhado para os humanos.
Como se pega a Gripe Suína?
Normalmente no contato de humanos com porcos infectados e depois de humanos para humanos principalmente através de partículas de saliva na fala ou espirro.
É importante ressaltar que a carne suína não causa a doença, pois o calor do cozimento ou a fritura eliminam totalmente o vírus.
Quais os sintomas da Gripe Suína?
Os sintomas são: Febre, sonolência, falta de apetite, tosse, sintomas parecidos com o da gripe humana também, garganta seca, náusea, vômito e às vezes diarréia.
Os sintomas às vezes são confundidos também com os da Dengue, por isso, muitas vezes é avaliado os lugares por onde o paciente passou nos últimos dias.
Como tratar a Gripe Suína?
Algumas recomendações já foram divulgadas para tentar conter o vírus da Gripe Suína:
• Tente cobrir o nariz e a boca quando tossir ou espirrar. Jogar no lixo lenços após o uso.
• Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, principalmente depois de uma tosse ou espirro.
• Evite contato das mãos com os olhos, nariz, boca e rosto em geral.
• Evite contato com pessoas doentes.
• Se ficar doente, fique em casa e evite contato com outras pessoas.
Apesar de haver vacinas para porcos para este vírus, não há ainda uma para o caso dos humanos, mas há alguns medicamentos que já demonstraram resultados positivos no tratamento e prevenção da doença.
Apesar de não haver casos no Brasil ainda, é bom ficarmos ligados e tomarmos as devidas precauções.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

SISTEMA ENDOCRINO

1 – Introdução
O Sistema Endócrino e o Sistema Nervoso são os dois sistemas reguladores do organismo. O Sistema Endócrino atua através de hormônios, que são substâncias de diversas naturezas químicas produzidas pelas glândulas endócrinas, liberadas na corrente sangüínea e que atuam em órgãos-alvo especifico.
2. Principais glândulas endócrinas humanas
2.1. Hipófise: É uma glândula pequena com aproximadamente 1 cm de diâmetro, localizada na base do cérebro. Possui duas partes: o lobo anterior ou adeno-hipófise e lobo superior ou neuro-hipófise. A adeno-hipófise produz diversos hormônios, como o hormônio estimulante do crescimento, hormônio tireotrófico, hormônio adrecorticotrófico e prolactina. A neuro-hipófise não produz hormônios, apenas armazena os hormônios produzidos pelo hipotálamo e os libera quando necessário. São eles a oxitocina e o ADH.
2.1.1. Hormônio estimulante do crescimento (HEC): Atua estimulando o desenvolvimento físico durante a infância e a adolescência. Sua falta neste período provoca nanismo e o excesso provoca gigantismo. O excesso na idade adulta causa a acromegalia (crescimento anormal das extremidades ósseas). Também pode ser chamado de somatotrofina ou hormônio somototrófico (STH).
2.1.2. Hormônio tireotrófico (TSH): Estimula a tireóide a produzir seus hormônios.
2.1.3. Hormônio adrecorticotrófico (ACTH): Estimula o córtex da glândula adrenal a produzir seus hormônios.
2.1.4. Prolactina: Age sobre as glândulas mamárias, estimulando a produção de leite.
2.1.5. Oxitocina: Hormônio armazenado e liberado na neuro-hipófise, que age sob a musculatura lisa do útero, fazendo com que ela se contraia na hora do parto. Age também sobre os ductos das glândulas mamarias facilitando a ejeção do leite.
2.1.6. Hormônio anti-diurético (ADH): Hormônio armazenado e liberado na neuro-hipófise que age nos túbulos contorcidos distais dos nefróns, aumentando a permeabilidade dos mesmos à água. Desta maneira reduz a quantidade de urina, hidratando o organismo. A quantidade de ADH liberado pela hipófise depende do estado de hidratação do organismo.
2.2. Tireóide: Tem tamanho médio e tem formato parecido com de uma borboleta, uma vez que possui dois lobos ligados por um istmo. Fica localizada na parte anterior do pescoço, abaixo da laringe e a frente da traquéia. Produz os hormônios T3, T4 e Calcitonina.
2.2.1. Triiodotironina (T3) e tiroxina (T4): Ambos atuam estimulando o metabolismo. Ambos contém iodo na sua formula química, o que obrigou o governo a criar uma lei que obriga adição de iodo no sal de cozinha. A falta de iodo na alimentação gera um aumento da glândula na tentativa de produzir seus hormônios. Uma hipofunção da tireóide (hipotireóidismo) na infância leva a uma deficiência no crescimento e no desenvolvimento mental. A hipofunção da tireóide (hipotireóidismo) na idade adulta gera um quadro de apatia, sonolência, obesidade e intolerância ao frio. A hiperfunção (hipertireóidismo) na idade adulta gera inquietação, insônia, perda de peso, olhos salientes e intolerância ao calor. Tanto o hipotireóidismo quanto o hipertireóidismo podem causar bócio.
2.2.2. Calcitonina: Iimpede a reabsorção do cálcio dos ossos para o sangue.
2.3. Paratireóides: São quatro pequeninas glândulas localizadas nos ângulos posteriores da tireóide e que produzem como hormônio o paratormônio.
2.3.1. Paratormônio: Tem sua ação relacionada ao metabolismo do cálcio; age promovendo a absorção de cálcio no intestino, a reabsorção nos rins e promove as atividades osteoclásticas, ou seja, a reabsorção de cálcio dos ossos para o sangue.
2.4. Supra-renais ou adrenais: São glândulas localizadas sob os rins e que produzem inúmeros hormônios.
2.4.1. Adrenalina: Quando liberada na corrente sangüínea, a adrenalina promove um aumento dos ritmos cardíaco e respiratório;
2.5. Pâncreas: É uma glândula mista, ou seja, tem um componente endócrino e um componente exócrino.
2.5.1. Glucagon: É um hormônio hiperglicemiante, ou seja, eleva a taxa de glicose no sangue semelhante à adrenalina.
2.5.2. Insulina: Tem efeito oposto ao do glucagon, ou seja, diminui a taxa de glicose no sangue devido à sua ação sobre as células (faz com que estas absorva glicose).
2.6. Gônadas (testículos e ovário): As glândulas sexuais (ou gônadas) distribuem-se aos pares: nos homens dois testículos, localizados na bolsa escrotal, nas mulheres dois ovários, localizados na cavidade abdominal. Os testículos produzem hormônios masculinos (androgênios) cujo principal é a testosterona. Esta promove o desenvolvimento das características masculinas durante a adolescência e uma virilização: timbre de voz grave, o aparecimento dos pelos pubianos e desenvolvimento físico. Os ovários produzem os hormônios femininos: o estrogênio, responsável por uma feminização durante a adolescência: desenvolvimento das características sexuais (desenvolvimento das mamas, dos pelos axilares e pubianos, timbre de voz) e a progesterona, responsável pela preparação do útero para a gravidez.

domingo, 26 de abril de 2009

CROMOSSOMOS

O cromossomo é constituído por uma longa fita dupla de DNA. O DNA é o material que constitui os genes. O cromossomo é composto de proteínas chamadas histonas, que se arranjam em grupos de oito, e são envolvidas pela molécula de DNA. Estes grupos de oito histonas, enroladas pelo DNA são chamados de nucleossomos. Há muitos nucleossomos na molécula de DNA.

Os nucleossomos ajudam no enovelamento do cromossomo. Na intérfase, o cromossomo encontra-se totalmente descondensado, formando a cromatina. Já na metáfase ele encontra-se máximo de sua condensação.



Cromátides-irmãs

A interfase é a preparação da célula para a divisão. É um processo de intensa produção de proteínas, onde ocorre a duplicação do material genético. Os dois braços do cromossomo duplicado permanecem unidos por uma proteína chamada coesina. Estas duas fitas unidas pela coesina são chamadas de cromátides-irmãs, e irão se separar somente na anáfase.

CROMOSSOMOS - ESTRUTURA E CROMOSSOMOS HOMOLOGOS

Estrutura do cromossomo

Todo cromossomo possui um estrangulamento, através do qual são puxados pelas fibras do fuso até os pólos da célula para separação das cromátides. Este estrangulamento recebe o nome de centrômero. De acordo com a posição do centrômero, os cromossomos são divididos em:

A) Telocêntrico: O centrômero está localizado na região terminal do cromossomo.

B) Acrocêntrico: O centrômero está bem afastado do centro do cromossomo, próximo a uma das extremidades, resultando em um braço bem maior que o outro.

C) Submetacêntrico: O centrômero está um pouco afastado do meio do cromossomo.

D) Metacêntrico: O centrômero se localiza no centro do cromossomo, sendo os braços do mesmo tamanho.



Cromossomos Homólogos

A espécie humana possui 46 cromossomos, sendo 44 autossomos e 2 sexuais. Todos estes cromossomos encontram-se pareados, logo temos 22 pares de cromossomos autossomos e 1 par de cromossomos sexuais. Os representantes de cada par desses cromossomos são chamados de cromossomos homólogos.

As células que possuem os cromossomos homólogos são chamadas de células diplóides (2n), pois eles estão aos pares. Células que contém apenas 1 dos representantes são chamadas de haplóides (n) e são, normalmente, formadas por meiose para a produção de gametas.

CROMOSSOMOS - Cariótipo

Cariótipo

Cariótipo é o conjunto de cromossomos de uma célula, organizados de acordo com sua morfologia.

Homens e mulheres possuem 22 pares de cromossomos autossomos e 1 par de cromossomos sexuais. Sendo XX a representação do genótipo do cromossomo sexual feminino e XY para o masculino, podemos representar o cariótipo da seguinte forma:

Homem: 46, XY ou 22AA + XY
Mulher: 46, XX ou 22AA + XX

Quando ocorrem alterações nos cromossomos, seja em sua estrutura ou em quantidade, podem ocasionar doenças, chamadas aberrações cromossômicas, como é o caso da Síndrome de Down, síndrome de Turner e síndrome de Klinefelter.


Síndrome de Edwards

GENEALOGIA

Genealogias ou heredogramas são representações gráficas da transmissão de genes em uma família. Através delas podemos estudar diversas características transmitidas ao longo de várias gerações.

A representação dessas características é feita através de figuras que obedecem às seguintes legendas:

Exemplos de genealogias

Nessa genealogia, podemos observar que o indivíduo 8 é portador de uma característica, e os seus pais não. Em genética, indivíduos com características genéticas diferentes dos pais são recessivos, e os pais automaticamente são heterozigotos. Se os pais fossem recessivos, também estariam destacados com cor diferente. Pais recessivos só podem tem filhos recessivos, pois não têm genes dominantes para passar à descendência. Os filhos são recessivos porque os pais heterozigotos são portadores do gene recessivo.


Na genealogia da direita, podemos saber que a característica em destaque é recessiva porque o indivíduo 13 apresenta característica diferente dos pais. O casal 9 e 10 só pode ter filhos recessivos. Nos casais 1-2 e 11-12 podemos saber que os indivíduos em branco são heterozigotos, pois seus filhos são recessivos. Para casais terem filhos recessivo, sendo um dos progenitores recessivo, o outro precisa ser portador do alelo, mesmo em heterozigose.


As genealogias podem representar características que não apresentam dominância, como é o caso da textura dos cabelos, que é um caso de herança sem dominância.

Termos usados em Genética

Gene: os genes são pedaços ou segmentos de DNA e que possuem a informação para a produção de uma proteína ou um polipeptídio. O DNA está situado nos cromossomos. No cromossomo, cada gene ocupa uma posição específica que é chamada de Lócus.

Alelos: São os genes que se unem para formar uma determinada característica e se encontram no mesmo lócus nos cromossomos homólogos. Por exemplo, a característica semente amarela, em ervilhas, é codificada pelos alelos VV, se homozigota e Vv, se heterozigota. Os alelos estarão sempre aos pares nos cromossomos, pois um dos alelos é proveniente de um gameta masculino e o outro de um gameta feminino.

Genótipo: é a constituição gênica de um organismo, ou seja, o conjunto de todos os genes. Geralmente é representado através de letras para simbolizar os genes, e essas letras são utilizadas quando realizamos cruzamentos.

Fenótipo: é a interação do genótipo com o ambiente. O fenótipo são as características visíveis de um organismo, por exemplo, uma pessoa tem o gene para cabelos castanhos, mas pinta-o de loiro. O genótipo desta pessoa é para cabelos castanhos, mas seu fenótipo é loiro. O mesmo pode ocorrer para cor da pele, como uma pessoa que tem o gene para pele clara, mas gosta muito de tomar sol. Então ela tem o genótipo para pele clara, mas seu fenótipo é pele morena. O mesmo pode ocorrer para inúmeras outras características, tanto morfológicas como fisiológicas, que é o caso dos grupos sanguíneos.

Homozigoto: Um indivíduo é chamado de homozigoto, ou puro, quando os alelos que codificam uma determinada característica são iguais. Ou seja, os alelos são iguais e ele vai produzir apenas um tipo de gameta. Por exemplo, em ervilhas, a característica sementes verdes é recessiva, portanto, homozigota, pois possui o genótipo vv, e produzirá apenas gametas v. O mesmo ocorre para sementes amarelas homozigotas, VV, que produzirão gametas V.

Heterozigoto: é o indivíduo que possui os dois alelos diferentes para determinar uma característica. São também chamados de híbridos. Todos os indivíduos da geração F1 de Mendel eram heterozigotos Vv, que codificava a característica de semente amarela.

Dominante: O gene dominante é aquele que determina uma característica, mesmo quando em dose simples nos genótipo, como é o caso dos heterozigotos.

Recessivo: é o gene que só se expressa quando em dose dupla, pois na presença de um dominante, ele se torna inativo, como é o caso dos heterozigotos. Isso ocorre porque a proteína produzida pelo gene recessivo é defeituosa e às vezes não funcional. A semente da ervilha fica enrugada (rugosa) porque a produção de amido é bem menor que na espécie lisa (dominante), o que deixa ela com este aspecto. Já a proteína do gene dominante é funcional, mesmo em dose simples, como no heterozigoto.

Gregor Mendel


Gregor Mendel (1822-1884) é chamado, com mérito, o pai da genética. Realizou trabalhos com ervilha (Pisum sativum 2x=14 ) no mosteiro de Brunn, na Áustria.

Sua primeira monografia foi publicada em 1866 mas, devido ao caráter quantitativo e estatístico de seu trabalho, e das influências do trabalho de Darwin (1859) sobre a origem das espécies, pouca atenção foi dada àqueles relatos.

Em 1900 o trabalho de Mendel foi redescoberto por outros pesquisadores. Cada um deles obtiveram, a partir de estudos independentes, evidências a favor dos princípios de Mendel, citando-o em suas publicações.

Em 1905, o inglês William Bateson, batizou essa ciência que começava a nascer de Genética.



Estudo da Genética, genes e hereditariedade

O que é Genética
A Genética é o ramo da biologia que estuda a transferência das características físicas e biológicas de geração para geração. Muitas cientistas acreditam que a explicação para inúmeros problemas genéticos se encontra nos genes.
A hereditariedade é a herança genética que recebemos de nossos antepassados, seja ela, características físicas ou, até mesmo, doenças. Daí a explicação de filhos se parecerem com o pai, com a mãe, avô, avó, tio, tia e até parentes mais distantes.

Uma outra forma de se observar a hereditariedade, é através do cruzamento de um rato branco de pêlo liso com um rato preto de pêlo eriçado. Os filhotes deste cruzamento certamente nascerão pretos e com pêlos eriçados, pelo fato dos genes do rato preto serem mais fortes; contudo, quando estes filhotes atingirem a idade adulta, poderão ter crias de pêlo branco e liso. Isso se deve a mistura de genes que eles possuem.

Atualmente há muitas pesquisas sobre o código genético. Os cientistas acreditam que graças a estes estudos, futuramente será possível eliminar as doenças de origem genética que atingem inúmeras pessoas em todo o mundo. Entre as principais doenças de origem genética, podemos citar : síndrome de down, talassemia, albinismo, daltonismo, doença de Alzheimer, epilepsia, hemofilia A e B, leucemia etc.