sábado, 23 de maio de 2009

Dengue hemorrágica desbaratina sistema imunológico

O vírus destrói as células de coagulação e seus próprios anticorpos lesam os vasos sangüíneos
Quando você já foi contaminado pelo dengue uma vez, seu corpo produz anticorpos para aquele vírus específico, imunizando contra um novo ataque do mesmo microorganismo. Mas, se ocorre um novo ataque por outro tipo de vírus, seu sistema imunológico dispara uma reação exagerada, aumentando muito a produção de anticorpos e de outras substâncias liberadas durante infecções, que lesam a parede dos vasos sangüíneos.
Além disso, como o vírus destrói as plaquetas, (elementos do sangue envolvidos na coagulação), as hemorragias não conseguem ser estancadas. Daí surgem sangramentos em vários órgãos. A pressão arterial despenca, causando uma série de complicações -- inclusive a morte. Tudo isso em conseqüência da reação do seu sistema imune a um segundo ataque.

Na chamada dengue clássica os sintomas não vão além de febre constante e dores por todo o corpo, principalmente nas articulações, inconvenientes que desaparecem em cerca de dez dias de repouso.
Já quando a variação hemorrágica dá as caras, a situação complica. Apesar de começar com os mesmo sintomas, ela se agrava com o passar dos dias: a febre baixa e, enquanto isso, há queda de pressão e a pele passa a aparentar uma textura pegajosa. Sem o controle adequado, pode haver sérias hemorragias internas, levando o paciente à morte.

Para combater esse quando mais grave, os médicos nem pensam duas vezes em lançar mão de todo um arsenal de recursos, incluindo terapias contra insuficiência circulatória, como a reposição de plasma. Nas duas variações da doença, deve-se evitar remédios à base de ácido acetilsalicílico (como a aspirina), pois podem provocar ainda mais sangramentos.

Depilação pode transmitir micoses e até HPV

Os cuidados dentro do salão de beleza estão em destaque. Muito tem se falado sobre o perigo de contrair o vírus da hepatite e da importância de procurar um local que se preocupe com a higiene e saúde. Mas, além dela, existem outras doenças que podem ser transmitidas enquanto você fica mais bonita. "Problemas de pele como micoses e alergias podem aparecer por causa de objetos mal higienizados", afirma o dermatologista Cesar Cuono, especialista do MinhaVida.

A micose, por exemplo, não é transmitida só em piscinas e saunas. O uso coletivo de utensílios da manicure é a forma mais rápida da doença passar de uma pessoa para outra. No Brasil, há 250 mil salões de beleza e a maioria não utiliza cera individual para depilação. "O comum é colocar o produto em uma panela para aquecê-lo e utilizá-lo em várias clientes durante o dia", comenta o dermatologista.

Segundo o Dr. Cesar Cuono, este processo é extremamente perigoso, pois uma pessoa pode até contrair o vírus do HPV quando faz a depilação da região íntima, se a próxima cliente usar a mesma cera para o procedimento. "O produto só poderia ser reutilizado se o aquecimento acontecesse em uma temperatura superior a 100 graus para que as bactérias fossem exterminadas. E a realidade dos institutos de beleza não é esta", diz.

Além disso, a espátula ou "pauzinho" que as depiladoras usam para retirar a cera da panela e colocá-la na pele da pessoa é um meio para o contágio de doenças. "Como o kit manicure, é essencial que as mulheres, principalmente, passem a ter o seu para depilação. Além de não ser caro, é uma forma de evitar problemas com a saúde", aconselha o médico.

Herança ligada ao sexo

Habitualmente, classificam-se os casos de herança relacionada com o sexo de acordo com a posição ocupada pelos genes, nos cromossomos sexuais. Para tanto, vamos dividi-los em regiões:

A porção homóloga do cromossomo X possui genes que têm correspondência com os genes da porção homóloga do cromossomo Y. Portanto, há genes alelos entre X e Y, nessas regiões. Os genes da porção heteróloga do cromossomo X não encontram correspondência com os genes da porção heteróloga do cromossomo Y. Logo, não há genes alelos nessas regiões, quando um cromossomo X se emparelha com um cromossomo Y.

Herança ligada ao sexo é aquela determinada por genes localizados na região heteróloga do cromossomo X. Como as mulheres possuem dois cromossomos X, elas têm duas dessas regiões. Já os homens, como possuem apenas um cromossomo X (pois são XY), têm apenas um de cada gene. Um gene recessivo presente no cromossomo X de um homem irá se manifestar, uma vez que não há um alelo dominante que impeça a sua expressão.

Na espécie humana. os principais exemplos de herança ligada ao sexo são:

Daltonismo - Trata-se da incapacidade relativa na distinção de certas cores que, na sua forma clássica, geralmente cria confusão entre o verde e o vermelho. É um distúrbio causado por um gene recessivo localizado na porção heteróloga do cromossomo X, o gene Xd, enquanto o seu alelo dominante XD determina a visão normal.

A mulher de genótipo XDXd, embora possua um gene para o daltonismo, não manifesta a doença, pois se trata de um gene recessivo. Ela é chamada de portadora do gene para o daltonismo. O homem de genótipo XdY, apesar de ter o gene Xd em dose simples, manifesta a doença pela ausência do alelo dominante capaz de impedir a expressão do gene recessivo.

O homem XdY não é nem homozigoto ou heterozigoto: é hemizigoto recessivo, pois do par de genes ele só possui um. O homem de genótipo XDY é hemizigoto dominante.

Genótipo Fenótipo
XDXD mulher normal
XDXd mulher normal portadora
XdXd mulher daltônica
XD Y homem normal
Xd Y homem daltônico