domingo, 13 de setembro de 2009

Vida Sexual

Confira dicas para evitar a ejaculação precoce.

A ejaculação precoce, atualmente conhecida como ejaculação rápida, é causada apenas por fator psicológico e a grande vilã da história é a ansiedade. "Geralmente, os ejaculadores rápidos são homens ansiosos em tudo na vida. Eles se alimentam e tomam banho rápido, por exemplo", diz a psicóloga e sexóloga Carla Cecarello. 
Segundo a especialista, ele reconhecer este comportamento já é o primeiro passo. "O homem ansioso tem de aprender a degustar os alimentos durante a refeição, caminhar percebendo os passos, ou seja, ele tem de estar presente de corpo e alma em todas as suas atividades", afirma.

A sexóloga dá uma dica para o homem começar a superar o problema sexual. "Durante o banho, ele deve ensaboar todo o corpo e por último o genital. Assim, ele aprenderá a perceber sensações em outras partes do corpo além do pênis", diz Carla.

Vida Sexual

Confira dicas para evitar a ejaculação precoce (cont.)
O psiquiatra e professor da especialização em Medicina Comportamental da Unifesp, Geraldo Possendoro, afirma que para uma relação sexual o corpo masculino passa por uma espécie de "processo preparatório".

Segundo o médico, para que o homem tenha e mantenha a ereção é necessária uma série de eventos fisiológicos de diferentes naturezas, sendo um deles a ativação da divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo, ou seja, aquele que controla automaticamente o funcionamento dos órgãos.

Já no caso da ejaculação é estimulada a divisão simpática do sistema nervoso autônomo. De acordo com Possendoro, esta região é responsável pela ansiedade nas pessoas. Portanto, o homem entra em uma relação sexual um pouco tenso, relaxa (quando ativa a divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo) e fica um tanto ansioso ao ser estimulada a divisão simpática no momento da ejaculação. "O orgasmo por si só gera ansiedade por ser um evento futuro", explica o psiquiatra.

Conforme explicou Possendoro, o ejaculador rápido já entra ansioso na relação sexual. "Ele apresenta uma ansiedade de performance. E ao pensar que vai falhar, já ativa a divisão simpática", esclarece. "Este homem tem de mudar a maneira de pensar e sentir a situação de entrar na relação sexual. O homem deve estar física e mentalmente relaxado". Técnicas de relaxamento são trabalhadas em terapia focada na ansiedade.

Dieta rica em gorduras contribui para pedras na vesícula (1)

Elas são tão incômodas quanto as "pedras no sapato", mas são as pedras na vesícula biliar, a chamada colelitíase, que afetam uma em cada mil pessoas. A doença tem como sintoma mais frequente a cólica biliar, um tipo de dor constante localizada na região superior direita do abdome.
Se você quer se prevenir contra esse problema , a dica é evitar o exagero de gordura animal na dieta.
A obesidade, portanto, é um fator que contribui para o aparecimento da doença. O indivíduo obeso geralmente tem uma dieta rica em gordura animal, o que ajuda na formação de cálculos biliares. A melhor maneira de se prevenir, portanto, é seguir uma dieta com baixo teor de gordura e alto teor de fibras, atitudes que diminuem a chance de se formar os cálculos.

Outros fatores relacionados ao risco de desenvolvimento de pedras na vesícula incluem idade (a frequência aumenta com o processo de envelhecimento), gravidez, obesidade, sexo (mais frequente em mulheres), terapia de reposição hormonal e níveis altos de triglicérides no sangue.
Tipos
A vesícula biliar é uma espécie de bolsa que armazena a bile antes desse líquido atuar no processo digestivo dos alimentos, principalmente das gorduras, realizado pelo intestino. Possui tamanho aproximado de 8 cm, como um pequeno figo, localizada na borda inferior do fígado, ao lado direito do abdome.

Existem vários tipos de cálculos (pedras), mas os dois principais são os de colesterol (90% dos casos) e os pigmentados (10%). Os primeiros são compostos por colesterol, geralmente mais prevalentes em populações com alto grau de ingestão de gorduras de origem animal (carne vermelha, leite e seus derivados, além de frituras e alimentos gordurosos em geral, como os embutidos). Os cálculos pigmentados são oriundos de sais biliares, outra substância presente na composição da bile e que, quando em concentração inadequada, pode gerar a precipitação e formação de cálculos biliares.

Dieta rica em gorduras contribui para pedras na vesícula (2)

Silenciosa
A doença pode ser assintomática, ou seja, a pessoa tem o problema, mas não apresenta sintomas. Por isso é importante realizar exames de rotina que conseguem detectar as pedras. "Na maioria das vezes, o diagnóstico é feito de modo casual durante os exames de rotina, como tomografia e ultrassom do abdome", disse Schraibman.

Segundo o especialista, se a doença não for tratada, é preciso tomar cuidado para que não evolua para um quadro agudo de inflamação da vesícula (colecistite aguda), quando um cálculo obstrui a saída da bile; colangite, que corresponde a uma infecção grave dos canais que levam a bile para o intestino; e até uma gangrena da vesícula.

Cirurgia
Atualmente, os especialistas utilizam a cirurgia laparoscópica para remoção da vesícula. É o melhor tratamento, já que é um procedimento muito seguro e com baixo índice de complicações. Nesta cirurgia, são introduzidas duas ou três cânulas em pequenas aberturas na parede abdominal, que visualizam a cavidade por meio de um monitor.

O procedimento gera um resultado estético melhor, já que não requer grandes incisões, a dor no pós-operatório é mais leve, a duração da internação é menor e o paciente volta mais rapidamente às suas atividades cotidianas.

A retirada da vesícula, no entanto, não afeta o funcionamento do fígado ou do intestino, como se pode pensar no primeiro momento. Evolutivamente, o homem não necessita hoje da vesícula, pois se alimenta várias vezes ao dia, o que torna a vesícula um órgão subutilizado, já que não há a necessidade de se armazenar tanta bile.