quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Inglês tem dedo do pé implantado na mão

James está bem feliz com o resultado
James Byrne, de 29 anos, serrou o dedo da mão enquanto cortava árvores e acabou tendo o dedo do pé inplantado no lugar. 

Os médicos ainda tentaram salvar o polegar do inglês, mas o sangue não voltou a fluir, mesmo depois de meses de tratamento, incluindo com sanguessugas.

Os médicos decidiram então fazer um procedimento pouco comum. Eles retiraram o dedão do pé esquerdo de James, de Bristol, na Inglaterra, e implantaram na mão dele. Segundo reportagem do jornal “Daily Mail”, a cirurgia durou oito horas. E o inglês ficou bem feliz com o resultado. “As pessoas têm reações diferentes. Algumas acham que é muito engraçado, outras sentem um pouco de nojo”, conta ele.

O dedo novo já ganhou até um apelido - Toby. “Meu filho achou ótimo. Eu mostrei o dedo para todos os amigos dele e virei uma espécie de celebridade no parquinho”, brincou James.


Inglesa dá lipoaspiração de presente de Natal para a filha de sete anos


A pequena Poppy Burge, de sete anos de idade, ganhou no Natal um voucher no valor de R$ 17 mil para uma lipoaspiração. Isso porque ela já tinha um no valor de R$ 14,5 mil para colocar silicone nos seios. Tudo presente da mãe, Sarah Burge, conhecida como a Barbie Humana. A inglesa de 51 anos, da cidade de St Neots, é viciada em cirurgias plásticas e já gastou mais de um milhão de reais em procedimentos cirurgicos para dar uma mãozinha à natureza.
“Ela pedia a cirurgia a toda hora. Ela quer ficar bonita e a lipo é um dos procedimentos que sempre vêm a calhar”, justifica Sarah. “Eu vejo esses vouchers como um investimento para o futuro - como guardar dinheiro para a educação dela”, completa a Barbie Humana. Sarah, que tem outras duas filhas, pretende transformar a filha em uma top model. Em 2010, ela revelou que ensinava pole dance para a menina, na época com seis anos.
Além da cirurgia nos seios, Poppy também ganhou uma festa com todos os serviços de beleza disponíveis para ela sete amigas, no último aniversário. Havia manicures, pedicures e maquiadoras. As meninas ganharam tatuagens falsas, champanhe de mentirinha e comeram um bolo que custou 250 libras. Tudo aconteceu na traseira de uma caminhão com decoração rosa.
No aniversário de sete anos, Poppy ganhou também um computador, um cristal anel e um colar de cristal Swarovski rosa e a promessa de uma temporada no spa. “Eu queria a cirurgia, um fim de semana no spa e um computador. Quando ganhei tudo isso, foi como um sonho se realizando. Todas as minhas amigas ficaram com inveja”, contou a menina, na ocasião. “Eu mal posso esperar para ser como a mamãe, com grandes seios. Eles são lindos”.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Significado de Vida


O que é Vida:

Vida vem do latim Vita e tem vários significados. Pode significar o espaço de tempo entre o momento da concepção e a morte, que pode ser de um ente , de um organismo, um fenômeno que anima a matéria, ou ainda significando a vida e os processos de relacionamentos. Para ter vida, um ser vivo precisa crescer, metabolizar, se movimentar, reproduzir ou não, e responder a estímulos externos.
A vida tem uma característica maior que é a descendência, a capacidade que uma forma de vida tem de gerar descendentes que são mais ou menos semelhantes aos pais, e trazendo ainda algumas características próprias. Esta modificação caracteriza a evolução. Encontramos aí o estudo da genética. A matéria genética consiste principalmente em DNA e RNA.
A origem da vida vem sendo explicada através de muitas teorias, incluindo de astrônomos, biólogos, astrofísicos, dizendo que a vida microbiana e a mais difundida na crosta da terra, e em vários locais nas profundezas dos oceanos. A vida tem por base o carbono e a energia é obtida pela presença do oxigênio livre no ar ou através da redução de compostos como sulfatos, etc.
A existência da vida noutros locais do universo ainda é desconhecida, com exceção da evidência fóssil de possível vida bacteriana em Marte. Em função dos veículos espaciais da NASA, Spirit e Opportunity, surgiu a teoria de que Marte teve no passado água na sua superfície.

Significado de Gene


O que é Gene:

O significado de gene na genética clássica é a unidade funcional da hereditariedade onde estão presentes os ácidos nucleicos, portadores de informações genéticas que proporcionam a diversidade entre os indivíduos. A palavra gene foi criada em 1909 pelo botânico dinamarquês Wilhelm Ludvig Johannsen.
Gene é uma sequência de nucleotídeos distintos que fazem parte de um cromossomo. Cada gene codifica uma determinada sequência de uma cadeia polipeptídica (união de aminoácidos que formam a proteína). O gene é formado por uma sequência de DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico), sendo este último responsável pela síntese de proteínas da célula.
Genética é a ciência que estuda os genes. Os genes são classificados em: gene dominante (responsável pela atribuição de determinada característica no descendente), gene recessivo (manifesta-se na ausência de gene dominante), gene estrutural (contém a informação que determina a estrutura dos seres vivos), gene operador (atua no funcionamento de outros genes) e gene regulador (controla a síntese e transcrição de outros genes).
Genoma é o conjunto de genes de um indivíduo. Cada ser humano possui um único genoma, estimando-se que seja composto por cerca de 25 000 genes. Esse resultado foi obtido através de um trabalho conjunto denominado Projeto Genoma Humano, que tem a função de mapear o genoma humano, ou seja, identificar todos os nucleotídeos que o compõem.

Significado de RNA


O que é RNA:

RNA
RNA é a sigla para ácido ribonucléico, que é o responsável pela síntese de proteínas da célula. O RNA é formado geralmente em cadeia simples, que pode, por vezes, ser dobrado, e as moléculas formadas por RNA possuem dimensões muito inferiores às formadas por DNA.

O RNA é constituído por uma Ribose,por um fosfato e uma base nitrogenada. A composição do RNA é muito semelhante ao do DNA, porém apresenta algumas diferenças como: O RNA é formado por uma cadeia simples, e não uma de dupla hélice como o DNA. Um filamento de RNA pode se dobrar de tal modo que parte de sua próprias bases se pareiam umas com as outras, e o RNA é capaz de assumir uma variedade muito maior de formas moleculares tridimensionais complexas do que a dupla hélice de DNA.
Existe também o RNA mensageiro, que é o intermediário na expressão gênica, pois atua na tradução do DNA em aminoácidos para fabricar as proteínas de todos os seres vivos da terra. O RNA é também o responsável pela transferência de informação do DNA até o local de síntese de proteínas na célula.

Significado de DNA


O que é DNA:

DNA é a sigla para ácido desoxirribonucléico, que é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e de alguns vírus. O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas e RNA.
DNA
Os segmentos de DNA que contêm a informação genética são denominados genes, o resto da seqüência tem importância estrutural ou está envolvido na regulação do uso da informação genética.
A estrutura da molécula de DNA foi descoberta conjuntamente pelo norte-americano James Watson e pelo britânico Francis Crick em 1953, e nove anos depois foram agraciados com o Prêmio Nobel de Medicina.
Com exceção de gêmeos univitelinos, o DNA de cada indivíduo é exclusivo, cada ser humano possui duas formas de cada gene, uma que recebe da mãe outra que recebe do pai. Mesmo sendo a maioria dos genes iguais entre as pessoas, algumas seqüências do DNA variam entre de pessoa para pessoa. Para saber a paternidade de uma criança, faz-se o teste de DNA, que é considerado o teste mais avançado do século.

Como os pais devem lidar com os filhos em relação à masturbação


Falar de masturbação sempre causa frisson. Os adolescentes riem, ruborizam ou acham ridículo falar do assunto. Muitos pais ainda engolem seco, não sabem como agir frente à possibilidade da exploração tátil e prazerosa do corpo. Aliás, muitos pais ainda têm muitos conflitos em relação à masturbação.
A masturbação consiste em aprender a tirar prazer através de carícias e toques em todo o corpo, inclusive nos genitais.
Masturbação faz mal? Até onde ela pode ser considerada ‘normal’?
A prática da masturbação não traz nenhum tipo de perigo, adoecimento ou desequilíbrio a quem pratica.
Repressão
Muitos jovens têm dificuldade em lidar com toques e prazeres corporais. São policiados e reprimidos pela família ou carregam a ideia de sujeira, imoralidade ou pecado em relação à masturbação. Por insegurança e desconhecimento do próprio corpo, podem ter dificuldade em aprender a lidar com o mesmo e tirar prazer de um encontro sexual.
O jovem que tem a possibilidade de conhecer seu corpo (e não só o genital) através de carícias masturbatórias, e faz isso sem medo de ser pego ou punido, pode ganhar uma confiança a mais no contato com seu corpo e aprender a ter prazer com mais tranquilidade.
Muitas mulheres (e jovens) esperam que o parceiro ‘as levem ao orgasmo’. Também é grande o número de homens inseguros em lidar com o seu corpo e com o de sua parceira. Isso pode trazer dificuldade para manter a ereção ou levar à ejaculação rápida.
Mas até onde a prática da masturbação é normal?
Essa pergunta sempre é feita!
O problema não é a pratica masturbatória, mas sim o descontrole da pessoa que passa a viver em função dessa.
Como assim? Muito frequentemente na adolescência os jovens carregam muitas inseguranças com relação à autoestima, a necessidade de aceitação no grupo e de alguém que ele (a) considere especial.
Por processos emocionais que foram se desenvolvendo na sua história de vida esse (a) jovem não tem muita autoconfiança. Às vezes não se acha bonito ou interessante o suficiente para agradar a outra pessoa e muitos adultos também se sentem assim.
Para jovens inseguros que não confiam que possam ser gostados ou desejados, pode se tornar difícil manter uma vida social e mais ainda investir em relacionamentos que incluam ficar, namorar, beijar e até transar. E aí a masturbação pode se tornar uma mania, uma forma de obter prazer sem ter de enfrentar algum tipo de rejeição. Assim ele passa a viver um mundo restrito a muita fantasia e desejo de sexo e conquitas.
Isso pode levar à compulsão em navegar na internet. Muitos se tornam virtualmente galantes e ousados em chats. Isso pode gerar um círculo vicioso: ele não se socializa porque fica em casa se masturbando e se masturba compulsivamente porque não se socializa.
A família pode ajudar?
É importante que a família tenha atitudes positivas com relação ao corpo e ao prazer para não criar comportamentos de medo, nojo e repressão em relação ao corpo e genitais.
Criança
Se a criança acariciar os genitais publicamente, deve se dizer algo do tipo:
- ‘É gostoso tocar o corpo, aprender a cuidar dele com carinho, mas tem coisas que a gente não faz o tempo todo, nem na frente de todo mundo. Ninguém fica mostrando o corpo para todo mundo e mesmo que beijar seja gostoso, a gente não beija o dia inteiro’
É importante observar se a criança ou jovem está fazendo isso o tempo todo, aí pode ser que estejam com poucas atividades dirigidas. Os pais devem estar atentos se esse jovem não esta fugindo de situações importantes para seu desenvolvimento e socialização.
Alerta
No caso de crianças, se estiver muito compulsivo o toque genital e brincadeiras que imitam um ato sexual, vale a pena investigar se essa criança não está sendo ou foi vítima de abuso sexual.
Masturbação, família e Ângelo Gaiarsa
Há dez anos estive num programa de TV com o psiquiatra Ângelo Gaiarsa. Ele sempre trabalhou temas relativos à família e sexualidade. Na ocasião, Gaiarsa já dizia dos males à sexualidade – principalmente feminina – devido à falta de conhecimento do próprio corpo e de como chegar ao prazer. Ainda preconizou que as mães deveriam ensinar suas filhas a se masturbarem.
Acredito que os pais devam falar, sim, da importância de respeitar e cuidar com carinho do próprio corpo e que o mesmo é fonte de vida e prazer.
Por questões de repressão familiar, social, religiosa e moral, estamos bem longe dessa possibilidade de se ensinar masturbação em família.
Privacidade
Não se deve atrapalhar, bater na porta, invadir o quarto dos filhos sem respeitar a sua privacidade. Isso já é excelente e possibilita a eles um espaço para descobertas em realação ao corpo e ao prazer.

"Só penso naquilo"; isto é normal?


Algumas pessoas pensam em sexo 24 horas por dia. Mas ao contrário do que muitos possam achar, elas não são taradas. Mas sim vítimas da compulsão sexual, uma doença que pode ocorrer em homens e mulheres. Nos homens isso pode ser confundido com virilidade e o desejo que aparece na constante sedução - mito Dom Juan. Para as mulheres já ouvimos falar em ninfomania e mulheres sempre disponíveis ao sexo.
Segundo pesquisa do psiquiatra norte-americano Martin Kafka da Universidade de Harvard, 95% das pessoas que sofrem com o aumento incontrolável da libido são homens. Os motivos são questões de aprendizagem social e culturais. O homem é estimulado e valorizado desde a adolescência a viver uma sexualidade quantitativa como um sinal de virilidade.
Quando o desejo sexual vira doença - Podemos considerar compulsão sexual se a pessoa sente uma constante necessidade de buscar sexo, e essa busca passa a dominar sua vida, prejudicando sua atuação nos estudos, no trabalho, nas relações familiares e sociais. 
A compulsão sexual costuma ocorrer na idade adulta. Para afirmar que esse diagnóstico é positivo, considera-se no mínimo um prazo de seis meses com a permanência desse comportamento.
O compulsivo vira escravo da necessidade de sexo, e esse sexo não significa que a pessoa viva uma relação de intimidade, amor ou prazer por estar com alguém, apenas vai ter a função de aliviar a tensão, um prazer físico. Não é difícil ocorrerem situações de destruição de casamento, família, relacionamentos importantes ou encontrar aqueles que perderam o emprego ou não conseguiram terminar uma faculdade em conseqüência da compulsão. Podemos dizer que um traço de personalidade dessas pessoas, é que elas apresentam dificuldade para criar vínculos de intimidade com quem está à sua volta. 
Quando falamos de compulsivos sexuais num casamento, é preciso avaliar suas parceiras sexuais, que chamamos de co-dependentes, pois de alguma forma elas participam e podem até ajudar a manter a compulsão. Para algumas, esse desejo exagerado pode alimentar a auto-estima, pois sentem-se desejadas. Por isso também devem participar do tratamento. 

Como funciona a mente do compulsivo - Essa compulsão sexual costuma se manifestar com fantasias, são pensamentos que invadem a cabeça da pessoa, dos quais ela não consegue se livrar. Essas pessoas vivem uma grande ansiedade, demonstrada por esses pensamentos, que acabam se transformando em excitação sexual. Para aliviar a tensão, a pessoa começa a masturbar-se várias vezes por dia, mas quando essa tensão é muito grande, a pessoa fica insatisfeita com a masturbação e dirige-se a outros comportamentos sexuais, em busca de um meio ou de alguém que possa servir como meio de descarga , de alívio e que possa ajudá-la a livrar-se da excitação. Por isso, muitos compulsivos sexuais apesar de dizerem-se heterossexuais, podem eventualmente ter relações homossexuais para aliviar a excitação. Eles têm a necessidade de ter várias relações, e se não conseguirem essa satisfação no ambiente doméstico, podem sair à caça de sexo indiscriminadamente, correndo o risco de doenças sexualmente transmissíveis e da Aids.
O compulsivo sexual pode buscar satisfação em qualquer atividade que esteja relacionada ao tema sexual, isso inclui masturbações, sexo virtual, pornografia, e contatos "sexuais" por telefone. Não precisam, necessariamente, procurar parceiros, embora isso também aconteça.

Por que acontece essa doença? - Estudiosos do comportamento humano levantam muitas hipóteses sobre as possíveis causas da compulsão sexual. Ter vivido carência ou um desequilíbrio emocional durante a infância ou adolescência, ter sofrido trauma grave, de estar ligado a uma depressão, um descontrole comportamental para conter impulsos sexuais, um transtorno de ansiedade. Alguns cientistas chegam a levantar até a hipótese de ter origem genética. Mas isso ainda continua sendo estudado e pesquisado.
Tratamento - Para que a compulsão possa ser tratada, o primeiro passo é a própria pessoa perceber a necessidade de ajuda. Em geral, é indicado como tratamento a psicoterapia para que a pessoa possa aprender a controlar a ansiedade. Em alguns casos o acompanhamento de um psiquiatra e o uso de medicamentos que ajudam a diminuir a libido e o impulso sexual podem ajudar a reduzir a ansiedade; ajudando na reconstrução que precisa ser vivida na psicoterapia. 
Outra opção que alguns profissionais indicam, além do tratamento psicológico, é do paciente participar de grupos de auto-ajuda, como o grupo Dependentes de Amor e Sexo Anônimos (Dasa), que promove reuniões em muitas cidades do Brasil, onde as pessoas podem partilhar suas experiências com outras que também vivem o mesmo problema. 
Em casos mais sérios, a internação em clínicas especializadas pode ser necessária para o sucesso do tratamento, como ocorreu com o ator Michael Douglas internado no início dos anos 90, numa clínica para viciados em sexo.

Mas não esqueça, sexo é uma vivência saudável e desejável que pode proporcionar às pessoas o prazer físico e relacional. O problema é depender e necessitar dele exclusivamente para baixar a ansiedade provocada por inúmeras inseguranças e medos pessoais.

Orgasmo: o que impede a mulher de chegar lá?


Toda dificuldade sexual inicialmente deve ser investigada por um médico para que se verifique se está tudo em ordem com a parte física. Mas quando se trata da mulher não conseguir atingir o orgasmo, na grande maioria dos casos, se constatará que está tudo bem com o corpo e seu funcionamento e que o problema é de ordem psicológica. A mulher sente vontade de transar, tem desejo, se excita, mas.....não chega lá! Vamos ver algumas possíveis razões.
Possíveis razões para a mulher não atingir o orgasmo
1ª) Repreensão dos pais
Uma educação muito rígida e conservadora. Muitos pais ainda têm dificuldade de perceber que seus filhos, em especial as meninas, gostam de tocar os genitais e fazem uma expressão de que não estão gostando. Acreditam que isto não é bom para a sua formação, que pode estimular o exercício de uma sexualidade precoce, ou coisa parecida. Dessa maneira, sempre que a criança se toca, recebe uma repreensão, como se estivesse fazendo uma arte muito feia. Como as crianças têm necessidade de se sentirem amadas, aceitas e seguras, é claro que elas procuram deixar de fazer aquilo que desagrada aos pais ou seus cuidadores.
Quando os pais, mesmo com boa intenção reprimem o toque nos genitais, eles também estão informando, mesmo que indiretamente, que aquela sensação gostosa do toque nos genitais não é algo recomendável para uma menina legal. E a criança passa a evitar. No entanto, os pais não sabem que a criança não estava em momento nenhum pensando em sexo, e sim, apenas curtindo uma sensação gostosa nos genitais, assim como gostam da sensação gostosa do sabor do chocolate na boca.
Como muito do que é vivido repetidamente e de maneira intensa na infância é gravado em nossa mente como um guia para nos darmos bem no mundo, este registro também pode ficar na cabeça. Assim, uma mulher pode evitar a sensação do orgasmo, porque de alguma maneira ela percebe que aquilo não é algo aceitável para uma mulher de valor, e que deseja ser respeitada.
2ª) Educação que não valoriza a busca do prazer sexual como algo desejável
Muitos pais também demonstram por seus comentários, atitudes, expressão de valores, que não acham o sexo algo bom e saudável. É como se fosse algo inevitável, quando se deseja ter filhos, mas que de outra maneira não deve estar presente na vida do casal ou da pessoa. Esses valores são passados para os filhos e em geral, muito mais para as meninas que, mesmo depois quando adultas, seguem muito da educação recebida na infância, não conseguem se livrar de uma parte dela, como por exemplo, não conseguem viver uma sexualidade livre e prazerosa.
3ª) Falta de conhecimento sobre o corpo e suas sensações
Muitas mulheres nunca olharam seus genitais, nunca ousaram se tocar livremente e experimentar as sensações do toque na vagina, nos pequenos lábios, no clitóris – órgão responsável única e exclusivamente pelo prazer. É preciso parar e sozinha se tocar e tocar o corpo todo, não como se faz durante o banho, para a limpeza do corpo, mas sensualmente, imaginando a delícia do toque e até se aventurando a imaginar como seria este toque vindo de outras mãos....
4ª) Não deixar o prazer sexual fluir
E aí temos outra possível razão, a possibilidade da mulher se deixar livre para viver os impulsos eróticos e sensuais, deixar a fantasia correr solta e assim ter os estímulos suficientes para alcançar o orgasmo.
5ª) Experiências negativas
A vivência de experiências como o abuso sexual na infância, ou ser forçada a uma relação sexual, também traz sensações muito negativas em relação ao sexo, que impedem a mulher de se deixar envolver pelas sensações prazerosas que culminariam no orgasmo.
6ª) Dificuldades com o parceiro
Muitas mulheres se relacionam com parceiros que não se importam com o ritmo da mulher com quem estão e se apressam em terminar a relação, não dando tempo para elas se excitarem o suficiente para conseguir chegar ao orgasmo. Muitas vezes o homem nem faz isso intensionalmente, ele pode nem saber que sua mulher precisa de mais estímulos ou que não conseguiu chegar ao orgasmo. Assim, além de fazer sexo, é preciso conversar a respeito para saber se do jeito que está, vai bem para os dois. E se não estiver, procurar conhecer que tipo de carícias a mulher prefere, que ritmo e intensidade, conhecer mais das fantasias que a excitam e acrescentar na relação.
Estas são algumas das razões que podem estar dificultando o orgasmo, mas não se limitam às mesmas. Sabemos, que apesar de assistirmos uma liberação cada vez maior da mulher, com a possibilidade dela viver sua sexualidade de um jeito gostoso e divertido, conquistando a cada dia mais liberdade na forma de se expressar e viver o prazer, ainda existem muitas pedrinhas ou tijolos no meio do caminho, que impedem que isso aconteça. Assim a mulher e, no caso o casal, não deve deixar de buscar ajuda psicológica para superar suas dificuldades. Afinal o orgasmo, apesar de não ser a única parte importante de uma relação sexual, é algo muito bom e especial de viver e não deve ser deixado de lado.