terça-feira, 10 de setembro de 2013

SARDINHA: ALIADA ESPECIAL DO CÉREBRO

Assim como outros peixes de água fria, a sardinha é rica em ácidos graxos ômega-3 (EPA e DHA), reconhecidos por seu poder antioxidante, anti-inflamatório e antiaterosclerótico. Esses ácidos aumentam a atividade cerebral, modulam a hiperatividade e a depressão e ainda melhoram o desempenho cognitivo. Isso tudo porque a gordura do bem, da qual a sardinha é uma das mais ricas fontes, serve para encapar os neurônios, protegendo-os e facilitando a comunicação entre eles. O cérebro humano é constituído de 65% de gordura, sendo a maior parte composta por DHA, substância fundamental para a constituição do córtex cerebral.
A capacidade de reduzir a concentração de radicais livres no organismo o que faz do peixe um alimento-chave para prevenir e auxiliar no tratamento de problemas relacionados à estrutura cerebral. Graças à sua função antioxidante, ele diminui consideravelmente as lesões nos neurônios. Para ajudar, é um alimento barato e facílimo de encontrar.
Os ácidos graxos da sardinha também fazem bem a outras partes do corpo, além do cérebro. O consumo regular de peixes ricos em ômega-3 pode diminuir em até 40% o risco de problemas cardiovasculares. No pulmão, essas substâncias melhoram a transferência de oxigênio em pessoas com insuficiência respiratória ou em fumantes. A suplementação de ômega-3 em fumantes pode auxiliar na prevenção da doença pulmonar obstrutiva crônica, a DPOC . Os ácidos graxos também auxiliam na proteção das células fotossensíveis dos olhos, prevenindo contra a degeneração da mácula — a parte da retina que é responsável pela percepção dos detalhes. Por fim, a vitamina D, presente na sardinha, também auxilia na absorção intestinal do cálcio e do fósforo ingeridos pela alimentação, essenciais para a saúde dos ossos.
Quanto você precisa consumir

O ideal é consumir 150 gramas — o equivalente a 1 filé de peixe médio — pelo menos uma vez por semana. Opte sempre pelo alimento cozido, assado ou grelhado. No processo de fritura, há uma alteração na molécula de ômega-3, o que diminui suas propriedades antioxidantes. O excesso de óleo também faz que o alimento se torne muito calórico. Ervas e especiarias, como coentro, sálvia, tomilho, entre outras, aumentam a ação benéfica do peixe no organismo e ainda valorizam o sabor do prato. Uma boa pedida é acrescentar um fio de óleo de gergelim quando a sardinha já estiver pronta para o consumo. Ele potencializará a atividade do ômega-3.